Estúpida vida,
Triste música perdida da sensualidade,
Burro amor que ama encontrar a dor.
Ao te ver o coração vai à boca,
Cuspo pérolas em tua cara
,
Não quero que me abandones.
Mas pelo andar da carruagem, és o próprio cavalo que corre.
Selvagem e arredio.
O chicote que usarei para te parar será o que usarei para te ter e comandar,
Para que não fujas mais.
No meu país, meu amor a ti vai ser lei e tu o comandarás, com tua pele de neve,
Macia como pelagem de um cordeiro
E olhos castanhos das amêndoas nordestinas.
Minha irritada, doce menina.
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